Adotar medidas preventivas de combate a incêndios é essencial para garantir o bem-estar e a segurança das pessoas, e a iluminação da emergência está entre essas medidas, sendo indispensável para melhorar a visibilidade se houver cortes de luz em situações de sinistro. Contudo, se ela for mal posicionada, pode prejudicar o bom funcionamento do sistema e, é nesse momento, que entra o cálculo luminotécnico.
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Calcular a iluminação de uma área que oferece direcionamento em incêndios é mais importante do que se imagina. De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), aspectos como autonomia, iluminação auxiliar, sistema de vigília e sinalização especial devem ser considerados na hora de fazer o cálculo luminotécnico.
Quando essas regras são respeitadas, há mais eficiência e confiabilidade no projeto de prevenção, além de se manter dentro da legislação.
Como fazer o cálculo luminotécnico
Existem alguns fatores que precisam ser considerados ao realizar o cálculo luminotécnico. O primeiro deles é a distância entre os pontos, que não deve ser maior do que o equivalente a quatro vezes a altura do espaço.
Outro aspecto a ser considerado é a intensidade do feixe de luz e o seu cálculo depende do quão forte é a lâmpada usada. A norma recomenda o seguinte:
- 2,0 metros do piso à luminária – 100 cd de intensidade máxima;
- 2,5 metros – 400 cd de intensidade máxima;
- 3,0 metros – 900 cd de intensidade máxima;
- 3,5 metros – 1600 cd de intensidade máxima;
- 4,0 metros – 2500 cd de intensidade máxima;
- 4,5 metros – 3500 cd de intensidade máxima;
- 5,0 metros – 5000 cd de intensidade máxima.
Ao analisar essas recomendações, é possível obter máxima precisão do cálculo luminotécnico, já que quando se dimensiona a estrutura para proporcionar o máximo de proteção aos ocupantes e a própria edificação, as chances de ter sucesso são muito maiores.
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