Projetar uma edificação é um processo que requer muita atenção aos detalhes, principalmente em relação à segurança no ambiente. Nesse quesito, um dos fatores que mais requer atenção é a carga de incêndio, um termo que designa a soma das energias caloríficas que podem ser liberadas pela combustão dos materiais presentes em um local.
Por se tratar de um valor que varia de acordo com as características do ambiente, é preciso analisar detalhadamente cada aspecto da edificação. Isso significa avaliar componentes, como os revestimentos dos pisos, o forro, as paredes, as divisórias. No caso desses fatores, por se tratarem de materiais inerentes ao local, são chamados de “carga de incêndio incorporada”.
Já os produtos que podem ser removidos, como aqueles encontrados em áreas de estocagem, são classificados como “carga de incêndio temporal”. Aqui se encaixam itens como mobiliários, produtos de decoração, livros, peças de vestuário, papéis e demais materiais de consumo.
Carga de incêndio é classificada de acordo com os riscos
Como é de conhecimento comum, um incêndio é influenciado diretamente pela quantidade de materiais combustíveis e seu poder de queima. Por conta disso, é preciso calcular o potencial encontrado em cada ambiente. Para isso, os profissionais realizam uma análise que leva em conta fatores como a massa em quilos dos materiais contidos em um espaço. Em seguida, é necessário multiplicar o valor pelo fator potencial do componente e dividir pela área de piso do local.
Por fim, a carga de incêndio é classificada em megajoules (MJ) por metro quadrado (m²), sendo esse valor utilizado para catalogar os riscos da seguinte forma:
- Potencial de risco baixo: carga de incêndio de até 300 MJ/m²;
- Potencial de risco médio: carga de incêndio de 300 à 1200 MJ/m²;
- Potencial de risco alto: carga de incêndio acima de 1200 MJ/m².
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