Passo a Passo da Instalação de Alarme de Incêndio Segundo a IT-19/2025 e NBR 17240
Entendimento da Classificação da Edificação
Antes de iniciar a instalação de alarme de incêndio, é fundamental compreender a classificação da edificação, conforme estabelece a IT-19/2025 e a NBR 17240. Essa análise considera aspectos como ocupação, área construída, número de pavimentos e risco de incêndio.
Cada tipo de edificação exige um tipo específico de sistema de alarme de incêndio — seja ele convencional, endereçável ou do tipo mais simples. A definição correta impacta diretamente no tipo de equipamento, na quantidade de dispositivos e na complexidade do sistema a ser instalado.
Com essa classificação, o responsável técnico poderá definir os critérios de projeto e garantir a conformidade com as normas, evitando retrabalho e reprovações junto ao Corpo de Bombeiros.
Elaboração do Projeto Técnico Conforme a Norma
A segunda etapa é a elaboração do projeto técnico, o qual deve ser feito por engenheiro ou arquiteto devidamente habilitado. O projeto deve seguir os requisitos da IT-19/2025 e da NBR 17240, incluindo os pontos de instalação, cabeamento, setorização e os dispositivos necessários.
O projeto deve conter a planta baixa da edificação com a indicação de acionadores manuais, detectores de fumaça, sinalizadores audiovisuais, central de alarme e outros componentes. É importante que o projeto esteja legível e claramente organizado para facilitar a execução e a fiscalização.
Após pronto, o projeto deve ser submetido ao Corpo de Bombeiros por meio do sistema Via Fácil Bombeiros SP, onde será analisado para posterior aprovação.
Instalação de Alarme de Incêndio da Central e Dispositivos do Sistema
Com o projeto aprovado, inicia-se a instalação. O primeiro passo é a instalação da central de alarme de incêndio, que deve estar em local de fácil acesso, sinalizado e com segurança restrita. A central é responsável por coordenar os sinais recebidos e emitir os alertas necessários.
Os dispositivos devem ser instalados respeitando os critérios de distância, altura e visibilidade. Por exemplo, os acionadores manuais devem estar a no máximo 1,35 metros do piso e próximos às rotas de fuga, conforme as instruções técnicas.
Além disso, todo o cabeamento deve estar devidamente protegido e identificado, com alarmes visuais e sonoros posicionados de modo a cobrir toda a área da edificação, garantindo o aviso efetivo em caso de incêndio.
Realização de Testes e Comissionamento
Finalizada a instalação, é necessário realizar o comissionamento do sistema, que envolve uma série de testes funcionais em todos os dispositivos. Esses testes são essenciais para garantir que o sistema está funcionando corretamente antes da vistoria oficial.
Devem ser testados o funcionamento da central, o acionamento manual e automático dos alarmes, a resposta dos sinalizadores e a comunicação entre os dispositivos. Além disso, é importante testar a fonte auxiliar de energia, que deve garantir o funcionamento por pelo menos 24h em supervisão e 15 minutos em alarme.
Um laudo técnico de comissionamento deverá ser emitido por profissional habilitado, o qual será anexado no processo de solicitação do AVCB junto ao Corpo de Bombeiros.
Solicitação da Vistoria e Emissão do AVCB
Com o sistema instalado e testado, o próximo passo é a solicitação de vistoria ao Corpo de Bombeiros. Essa etapa é realizada por meio do Via Fácil Bombeiros, anexando toda a documentação necessária: projeto aprovado, ART, laudo de comissionamento, entre outros.
Durante a vistoria, os bombeiros irão verificar se o sistema está instalado conforme o projeto e em pleno funcionamento. A presença do técnico responsável é essencial para apresentar o sistema e realizar os testes necessários.
Se aprovado, será emitido o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento que atesta que a edificação cumpre com os requisitos mínimos de segurança contra incêndio.
Manutenção Periódica e Atualizações
A instalação do sistema de alarme de incêndio não encerra o processo. A manutenção periódica é obrigatória conforme a IT-19/2025, para garantir que o sistema esteja sempre em funcionamento adequado.
As manutenções devem ser registradas em relatório técnico e armazenadas na edificação. Falhas, dispositivos danificados ou alterações na estrutura devem ser corrigidos imediatamente. A negligência nessa etapa pode comprometer a segurança e invalidar o AVCB.
Além disso, em caso de reformas ou ampliações, o projeto deverá ser revisado e reapresentado, ajustando a setorização e quantidade de dispositivos conforme o novo layout.
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