Passo a Passo para Instalar um Sistema de Alarme de Incêndio Aprovado pelo Corpo de Bombeiros
1. Análise do Tipo de Ocupação e Classificação do Sistema
O primeiro passo para instalar um sistema de alarme de incêndio é identificar o tipo de ocupação da edificação, sua área construída, número de pavimentos e o risco envolvido. A Instrução Técnica nº 19/2025 do Corpo de Bombeiros de São Paulo define a classificação dos sistemas em três tipos: tipo 1, tipo 2 e tipo 3, sendo o tipo 1 o mais completo.
Cada tipo de sistema possui exigências distintas em relação a dispositivos obrigatórios, níveis de supervisão e complexidade. Por exemplo, hospitais, escolas e edifícios com grande concentração de pessoas geralmente exigem sistemas do tipo 1, com detectores automáticos, centrais inteligentes e sinalização audiovisual completa.
Essa etapa é essencial para garantir que o projeto esteja de acordo com o risco da ocupação. O não cumprimento das exigências pode acarretar reprovação do projeto técnico e dificultar a obtenção do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).
2. Elaboração do Projeto Técnico de Segurança Contra Incêndio
Com a classificação do sistema definida, é necessário elaborar o Projeto Técnico de Segurança Contra Incêndio (PT), que deve ser assinado por um profissional habilitado (engenheiro ou arquiteto). Esse projeto deve seguir as orientações da IT-19/2025 e demais normas complementares.
O projeto deve conter a planta baixa da edificação com a localização exata dos acionadores manuais, sinalizadores, detectores automáticos, central de alarme e demais dispositivos. Também deve indicar os caminhos das tubulações, critérios de setorização e posicionamento da central.
Esse projeto é submetido ao Corpo de Bombeiros para análise e aprovação antes do início da instalação. Somente com o projeto aprovado é possível prosseguir com a execução física do sistema, conforme as diretrizes técnicas exigidas.
3. Instalação da Central de Alarme e Dispositivos Auxiliares
A instalação do sistema começa pela central de alarme, que deve ser posicionada em local de acesso restrito, protegido e visível, como determina o item 4.5 da IT-19/2025. A central é responsável por receber sinais dos acionadores e sensores, além de acionar os alarmes sonoros e visuais.
Conectada à central, a rede de dispositivos inclui os acionadores manuais, detectores automáticos, sinalizadores audiovisuais e fontes de alimentação auxiliares. A instalação deve respeitar os critérios de distância, altura, acessibilidade e sinalização definidos na norma.
Todos os cabos e componentes devem possuir certificação, e o sistema deve ser alimentado por duas fontes de energia: uma principal (rede elétrica) e uma auxiliar (bateria ou nobreak) com autonomia mínima de 24 horas em supervisão e 15 minutos em alarme, conforme item 4.20.
4. Realização de Testes e Comissionamento do Sistema
Após a instalação dos equipamentos, é fundamental realizar os testes de funcionamento, conforme previsto no item 4.25 da IT-19/2025. Esses testes asseguram que todos os dispositivos estão operacionais, corretamente conectados à central e respondendo conforme o esperado.
O comissionamento inclui testes de acionamento manual, detecção automática, ativação de sinalizadores audiovisuais e verificação da comunicação entre todos os dispositivos. Também é necessário testar a fonte auxiliar e o sistema de supervisão da central, que deve alertar falhas na rede ou em algum componente.
Um laudo técnico, assinado por profissional habilitado, deve ser gerado após os testes, atestando a conformidade do sistema com o projeto aprovado e com a IT-19/2025. Esse documento será exigido na fase de vistoria do Corpo de Bombeiros.
5. Solicitação de Vistoria e Obtenção do AVCB
Com o sistema de alarme de incêndio instalado e comissionado, é hora de solicitar a vistoria técnica ao Corpo de Bombeiros. A solicitação é feita por meio do portal Via Fácil Bombeiros, anexando o projeto técnico aprovado, o laudo de comissionamento e a documentação exigida.
Durante a vistoria, os bombeiros verificam se o sistema está instalado conforme o projeto e funcionando corretamente. É essencial que todos os pontos estejam sinalizados, acessíveis e que o operador da central esteja presente para demonstrar o funcionamento do sistema.
Se tudo estiver em conformidade, o Corpo de Bombeiros emite o AVCB, autorizando o uso da edificação e atestando a conformidade com as normas de segurança contra incêndio. Esse documento é obrigatório para funcionamento legal da maioria dos empreendimentos.
6. Manutenção Periódica e Atualização do Sistema
Mesmo após a aprovação e obtenção do AVCB, a norma exige que o sistema de alarme de incêndio passe por manutenções regulares. O item 4.25 da IT-19/2025 determina que testes operacionais e inspeções devem ser realizados periodicamente para garantir o perfeito funcionamento dos dispositivos.
Os relatórios de manutenção devem ser mantidos no local e apresentados em eventuais fiscalizações. O não cumprimento das manutenções pode levar à perda do AVCB e comprometer a segurança da edificação.
Além da manutenção, é importante atualizar o sistema sempre que houver reforma, ampliação ou mudança de layout na edificação. Nesses casos, o projeto deve ser revisto e, se necessário, uma nova aprovação junto ao Corpo de Bombeiros será exigida.
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