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Instalação de Alarme de Incêndio Sem Fio: É Permitido? Veja o Que Diz a IT-19

Instalação de Alarme de Incêndio Sem Fio É Permitido Veja o Que Diz a IT-19

Instalação de Alarme de Incêndio Sem Fio: É Permitido? Veja o Que Diz a IT-19

A instalação de alarme de incêndio sem fio (wireless) é uma solução cada vez mais buscada por empresas, síndicos e profissionais de engenharia devido à sua praticidade e menor impacto estrutural. Mas afinal, a IT-19/2025 do Corpo de Bombeiros de São Paulo permite essa tecnologia? Neste artigo, vamos explorar os principais pontos para responder essa pergunta, analisando as lacunas da norma e os critérios técnicos que ainda precisam ser respeitados.


O que diz (e o que não diz) a IT-19/2025 sobre sistemas sem fio

A IT-19/2025, que regulamenta o sistema de detecção e alarme de incêndio no Estado de São Paulo, não menciona explicitamente os sistemas sem fio. Isso significa que, embora não haja proibição direta, a ausência de diretrizes específicas obriga o responsável técnico a seguir as exigências gerais da norma, mesmo quando se utiliza uma tecnologia alternativa.

Portanto, todo sistema wireless precisa atender aos mesmos critérios de desempenho e confiabilidade que os sistemas cabeados, como alimentação de energia redundante, supervisão de falhas e ativação imediata de alarmes visuais e sonoros. Ou seja, a tecnologia pode ser nova, mas o padrão de segurança exigido continua sendo o mesmo.

Se você deseja implementar uma solução sem fio, é recomendável consultar o Corpo de Bombeiros com um memorial descritivo detalhado e comprovação de desempenho dos equipamentos. O engenheiro responsável deve indicar, no projeto técnico, todos os dispositivos, sua comunicação e modo de supervisão.


Vantagens da instalação de alarme de incêndio wireless

Apesar da regulamentação não ser explícita, os sistemas wireless vêm ganhando espaço em aplicações onde o cabeamento é inviável ou oneroso. Um exemplo comum são edifícios tombados, patrimônios históricos ou clínicas em funcionamento, onde romper paredes e forros pode representar um desafio técnico e financeiro.

As principais vantagens são a facilidade de instalação, a redução do tempo de obra, menor impacto arquitetônico e maior flexibilidade para alterações de layout. Além disso, a manutenção também pode ser mais simples, com sensores alimentados por baterias de longa duração e monitorados remotamente.

Contudo, para que essas vantagens sejam realmente úteis, é preciso investir em equipamentos certificados, com sistemas de monitoramento de falhas, bateria de reserva e comunicação robusta – normalmente via frequência licenciada ou protegida, para evitar interferências.


Requisitos mínimos que continuam obrigatórios, mesmo com sistemas sem fio

Mesmo com a utilização de tecnologia wireless, os principais requisitos da IT-19/2025 devem ser seguidos rigorosamente. A central de alarme, por exemplo, precisa ser instalada em local protegido e de fácil acesso, contar com fonte auxiliar com autonomia mínima de 24 horas em supervisão e 15 minutos em alarme.

Além disso, o sistema deve prever sinalizadores audiovisuais, acionadores manuais e, em alguns casos, detectores automáticos, dependendo da classificação do risco da edificação. Todos os dispositivos devem estar setorizados conforme os compartimentos do prédio, permitindo a correta identificação da origem do alarme.

Por fim, a norma exige um relatório de comissionamento com testes funcionais e supervisão de falhas, independente do tipo de sistema adotado. Isso significa que, mesmo que o sistema não seja cabeado, ele precisa provar seu funcionamento pleno na vistoria do Corpo de Bombeiros.


Quando vale a pena optar pela tecnologia sem fio

A instalação de alarme de incêndio com sistema wireless é recomendada quando o cabeamento seria inviável, como em edificações que já estão ocupadas e operando, onde abrir rasgos em paredes poderia interromper a operação. Também é útil para instalações temporárias ou ampliações emergenciais, onde a rapidez é essencial.

No entanto, deve-se avaliar se o local possui interferências eletromagnéticas, estruturas metálicas ou distâncias que podem comprometer o sinal. Outro ponto crucial é garantir que os equipamentos wireless utilizados sejam homologados e aceitos pelo Corpo de Bombeiros. É comum que fabricantes ofereçam produtos com documentação técnica que comprove o desempenho em comparação com sistemas tradicionais.

Sempre que possível, envolva um profissional especializado na fase inicial do projeto. Ele poderá orientar a escolha entre cabeado ou sem fio, conforme o tipo de ocupação e risco da edificação.


Documentação técnica e aprovação junto ao Corpo de Bombeiros

Mesmo que a norma IT-19/2025 não detalhe o uso de sistemas sem fio, o processo de aprovação no Corpo de Bombeiros continua obrigatório. Para isso, o engenheiro ou arquiteto responsável deverá apresentar um Projeto Técnico completo, conforme exigido pela Instrução Técnica nº 01/2025.

No projeto, é necessário descrever os dispositivos utilizados, métodos de comunicação, setorização, fontes de energia, supervisão de falhas e a compatibilidade entre os equipamentos. Também deve-se incluir os relatórios de comissionamento e laudo técnico de funcionamento, para posterior vistoria.

Recomenda-se sempre consultar previamente o Corpo de Bombeiros antes de instalar sistemas não tradicionais. A aprovação pode depender de análise individual e da confiança nas especificações dos produtos utilizados.


Alternativas híbridas: combinando cabeamento e módulos sem fio

Para locais que exigem alto nível de confiabilidade, mas também possuem áreas de difícil acesso para cabeamento, muitos profissionais têm optado por soluções híbridas, que combinam a segurança dos sistemas cabeados com a flexibilidade dos módulos wireless.

Por exemplo, a central e os setores principais são conectados via cabo, enquanto áreas secundárias ou remotas podem utilizar módulos repetidores ou transmissores sem fio, mantendo a comunicação com o sistema principal. Essa alternativa permite manter a conformidade com a IT-19/2025, sem comprometer a viabilidade técnica do projeto.

No entanto, todo esse planejamento exige conhecimento técnico específico. A combinação de tecnologias só deve ser feita com suporte de fabricantes experientes e acompanhamento profissional habilitado.


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